O que significa o provérbio: “Tout est bien qui finit bien”?

 

O título dessa peça de teatro de Thomas Middleton e William Shakespeare, do original em inglês  « All's Well That Ends Well », acabou se transformando, na França, em um conhecido provérbio. « Tout est bien qui finit bien » poderia ser facilmente traduzido por « no final, tudo dá certo » ( «… se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim », como já dizia Fernando Sabino).

Apesar de ser originalmente inglês, o recito discorre-se entre a França e a Itália. Ele narra a história de Hélène, uma órfã pupila da condessa de Roussillon, que é completamente apaixonada pelo filho desta última, o conde Bertrand. Mas como Hélène não é de origem nobre, a única esperança de se casar com o conde surge quando ela o ajuda a se reestabelecer de uma séria doença. Hélène é, então, presenteada com a possibilidade de escolher qualquer homem do reino para se casar. Ela escolhe Bertrand e, mesmo tendo salvado a sua vida, ele a recusa e diz que só se casaria com ela se ela conseguisse colocar uma aliança em seu dedo e engravidar dele. A história se desenrola e Hélène consegue finalmente cumprir as duas condições impostas pelo conde, que não vê outra alternativa a não ser honrar com seu compromisso.

Ainda que o final deste conto seja de uma felicidade duvidosa (rs!), trata-se de uma frase motivadora, onde devemos continuar lutando, persistindo para uma conclusão afortunada. Eu costumava ouvir frequentemente essa frase na França, sobretudo após ter conseguido um bom resultado depois de ter passado por uma situação difícil ou de muito esforço. Sempre tinha um amigo próximo que vinha com essa frase como forma de reconforto.

 

Tradução:

Le titre de la pièce théâtral de Thomas Middleton et William Shakespeare, en anglais « All's Well That Ends Well », s’est transformé dans un très célèbre proverbe en France. « Tout est bien qui finit bien », peut être traduit en portugais par « no final, tudo dá certo » ( «… et si ce n’est pas bien, c’est parce que ce n’est pas encore fini » selon l’écrivain Fernando Sabino).

Bien que le scénario original soit anglais, le récit se passe entre la France et l’Italie. Il raconte l’histoire d’Hélène, une orpheline pupille de la comtesse de Roussillon, qui est follement amoureuse de son fils, le compte Bertrand. Cependant, puisqu’Hélène n’est pas d’origine noble, le seul espoir de se marier avec le comte vient après qu’elle l’ait aidé à se rétablir d’une sérieuse maladie. En remerciement, Hélène reçoit la possibilité de choisir n’importe quel homme du royaume pour se marier. Elle choisit Bertrand, qui refuse, bien qu’elle lui ait sauvé la vie. Il lui impose donc deux conditions pour pouvoir l’épouser : lui glisser une bague au doigt et tomber enceinte de lui. L’histoire se déroule et Hélène arrive à remplir les deux conditions imposées par le compte, qui ne voit pas d’autre alternative qu’honorer sa promesse.

Même si on peut considérer que la fin de cette allégorie soit douteuse (lol), il s’agit d’une phrase de motivation, où l’on doit continuer à lutter et persister pour atteindre un résultat prospère. J’entendais très souvent ce proverbe en France, surtout après avoir réussi quelque chose suite à une situation difficile, ou avec beaucoup d’effort. Il y avait toujours un ami proche qui utilisait ce proverbe comme forme de réconfort.

 

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Bons estudos!

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