Aprender francês com vídeos: Lés événements du Mai 68 résumés en 3 minutes

Para comemorar os 50 anos de maio de 68, já mostramos aqui um emocionante artigo que nos transportou para as ruas de Paris há 5 décadas atrás, onde jovens revolucionários mudavam o país (e o mundo), embalados por músicas e gritos de guerra que marcaram a história.

Que tal revermos os acontecimentos através desse vídeo explicativo que resume o que aconteceu durante nesse memorável evento?

Transcrição:

En 1968, la France s’ennuie, De Gaulle aussi. L’Hexagone est en paix de tous côtés à l’abri des soubresauts internationaux.

Le « baby boom » relève un nouvel acteur social : le jeune. Pour lui, l’imagination est plus nécessaire que l’expansion. Les libertés individuelles et l’épanouissement personnel doivent être hissés au firmament.

Le 22 mars, c’est l’étincelle. Une centaine d’étudiants prennent d’assaut la tour administrative de la Faculté des Lettres de Nanterre. Excités pas Daniel Cohn Bendit dit « Daniel, le Rouge ».

Le 2 mai, trotskiste, maoïstes et anarchistes organisent une journée anti-impérialiste. Au programme : occupation d’amphithéâtres. Le lendemain Nanterre est fermé. Résultat : la Sorbonne est occupée.

La police intervient avec brutalité, 600 arrestations et 100 blessés. La fronde s’étend. La fermeture de la Sorbonne jette les étudiants dans la rue.

Le 6 mai, les affrontements dans le Quartier Latin font 900 blessés. Le lendemain 30.000 étudiants défilent sur les Champs-Élysées. Le mouvement gagne la plupart des villes universitaires.

Dans la nuit du 10 au 11 mai, Paris barricadé, c’est l’anarchie sur les pavés. L’élan devient soulèvement. Nouvelle nuit d’émeutes. Les CRS prennent d’assaut 60 barricades : 367 blessés graves, dont 251 policiers.

La population voit cette agitation avec sympathie. L’insurrection change de catégorie. Des grèves soudaines touchent plusieurs usines. Le 18 mai, la France compte 2 millions de grévistes.

Le 19 mai, à l’Elysée, dans son palais, le général De Gaulle déclare : « la reforme oui, la chienlit, non. ». Le 20 mai, 6 million de grévistes. Le 24 mai, c’est le sommet : 10 millions de grévistes.

Dans la nuit des commissariats sont attaqués. A Lyon, un commissaire est tué. Un mois après, poursuivi par des policiers, un lycéen mort noyé.

La France est paralysée. La crise est devenue sociale.

Le 27 mai, augmentation du SMIG et des salaires, réduction du temps de travail, abaissement de l’âge de la retraite : syndicats, patronats et gouvernement trouvent un accommodement. Ce sont les accords de Grenelle. Pour autant, les ouvriers des grandes entreprises ne se prononcent pas en faveur de la reprise du travail.

Le 29 mai, en pleine crise, le conseil des ministres est ajourné. Pendant sept heures, De Gaulle se volatilise. Il part à Baden-Baden pour y consulter son camarade, le général Massu. Un coup pour les français. Mais un coup de pouce pour le chef de l’Etat qui réagit.

Le lendemain, ça pétille sous son képi. Remaniement ministériel, dissolution de l’Assemblée Nationale : le soir même un défilé à l’appel des gaullistes réunit un million de personnes sur les Champs.

Après deux semaines de paralysie, les dépôts de carburant sont débloqués. Le 4 juin, reprise du travail dans certaines entreprises. Et progressivement à EDF-GDF, la SNCF, la RATP et les PTT.

Enfin, les 23 et 30 juin, aux élections législatives, l’Union des démocrates pour la République obtient la majorité absolue. Du jamais-vu. De Gaulle a gagné.

Mais rien ne sera plus comme avant. Pour Daniel Cohn Bendit : « Nous avons proclamé les droits du présent contre le passé, porté les voix de l’instant face aux gardiens de musée. »

 

Tradução:

Em 1968, a França está entediada, De Gaulle também. O « Hexágono » está em paz por todos os lados, protegida dos conflitos internacionais.

O « baby boom » revela um novo ator social: o jovem. Para ele, a imaginação é mais necessária que a expansão. As liberdades individuais e a realização pessoal devem ser içadas ao firmamento.

No dia 22 de março é a faísca. Uma centena de estudantes invadem a torre administrativa da Faculdade de Letras de Nanterre. Inflamados por Daniel Cohn Bendit, conhecido como « Daniel, o Vermelho ».

No dia 2 de maio, trotskistas, maoistas e anarquistas organizam um dia anti-imperialista. No programa: ocupação dos anfiteatros. No dia seguinte, Nanterre é fechada. Resultado: a Sorbonne foi ocupada.

A polícia intervém brutalmente, 600 prisões e 100 feridos. O estilingue se estende. O fechamento da Sorbonne joga os estudantes na rua.

No dia 6 de maio, os confrontos no Quartier Latin fazem 900 feridos. No dia seguinte, 30.000 estudantes desfilam nos Champs-Elysées. O movimento ganha a maioria das cidades universitárias.

Na noite de 10 a 11 de maio, Paris está em barricada, a anarquia toma as ruas. O momento se torna rebelião. Nova noite de tumultos. O CRS invade 60 barricadas: 367 feridos gravemente, incluindo 251 policiais.

A população vê essa agitação com simpatia. A insurreição muda de categoria. Greves repentinas afetam várias fábricas. Em 18 de maio, a França tem 2 milhões de grevistas.

Em 19 de maio, no Elysée, em seu palácio, o general De Gaulle declara: « A reforma sim, a bagunça, não. ». Em 20 de maio, 6 milhões de grevistas. 24 de maio é o cume: 10 milhões de grevistas.

De noite, as delegacias de polícia são atacadas. Em Lyon, um delegado é morto. Após um mês depois, enquanto era perseguido por policiais, um estudante morre afogado.

A França está paralisada. A crise se tornou social.

Em 27 de maio, aumento do SMIG e dos salários, redução do tempo de trabalho, redução da idade de aposentadoria: sindicatos, empregadores e governo encontram um acordo. São os acordos de Grenelle. No entanto, os trabalhadores das grandes empresas não se pronunciam a favor da retomada do trabalho.

No dia 29 de maio, em meio a uma crise, o Conselho de Ministros é suspenso. Durante sete horas, De Gaulle desaparece. Ele vai a Baden-Baden para consultar seu camarada, o General Massu. Um golpe para os franceses. Mas um empurrão para o chefe de Estado, que reage.

No dia seguinte, efervescência embaixo do seu quepe. Remodelação ministerial, dissolução da Assembleia Nacional: na mesma noite, um desfile convocando os gaullistas une um milhão de pessoas na (Avenue des) Champs (Elysées).

Após duas semanas de paralisia, os depósitos de combustível são desbloqueados. Em 4 de junho, retomada do trabalho em algumas empresas. E gradualmente na EDF-GDF, SNCF, RATP e PTT.

Finalmente, nos dias 23 e 30 de junho, nas eleições legislativas, a União dos Democratas pela República obtém maioria absoluta. Nunca visto antes. De Gaulle ganhou.

Mas nada será mais como antes. Para Daniel Cohn Bendit: « Nós proclamamos os direitos do presente contra o passado, trouxemos as vozes do momento face aos guardiões de museu. »

 

Bons estudos!

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