O que significa o provérbio: “L’habit ne fait pas le moine”?

Engraçado que por mais que os séculos passem, a essência do comportamento humano permanece a mesma. Segundo estudos, podemos encontrar vestígios sobre a origem desse provérbio já no século XIII, mas eu acho que esse ele ainda combina muito com o momento em que estamos vivendo atualmente. Nitidamente as aparências sempre deram grandes indícios sobre o comportamento das pessoas, ou ainda, as pessoas sempre utilizaram sua imagem para passar uma mensagem sobre sua personalidade (seja ela verdadeira ou não). Da mesma maneira que os gregos já diziam barba non facit philosophum, ou seja « a barba não faz o filósofo », os franceses continuam afirmando depois de muitos séculos que « l’habit ne fait pas le moine », ou seja « o hábito não faz o monge ». E o que isso quer dizer? Simplesmente que « as aparências enganam ». Vivemos em uma época em que somos julgados constantemente, e que devemos mostrar o quanto somos felizes e bem-sucedidos; e o quanto tudo o que fazemos, comemos, e lugares que visitamos são interessantes. Existe uma alta pressão social para sermos especialistas e completamente realizados em todos os domínios. Mas, obviamente, nada disso é real e por trás de tantas lindas imagens nas redes sociais somos simplesmente o que somos, com nossos medos e defeitos. E a despeito dessa pressão que sofremos, vivemos constantemente divulgando nossas vidas em tempo real, em um sistema contínuo avaliação no mundo virtual. Somos frequentemente incitados a mostrarmos uma aparência ilusória, pois achamos que só assim seremos aceitos socialmente. Entretanto, por baixo dos nossos hábitos habitam seres cujas essências deveriam ser evidenciadas. Tradução: C'est drôle que bien que les siècles passent, l'essence du comportement humain reste la même. Selon les études, nous pouvons trouver des traces de l'origine de ce proverbe datant du XIIIe siècle, mais je pense qu'il s’accorde encore très bien au moment où nous vivons actuellement. Il est clair que les apparences ont toujours donné de grands indices sur le comportement des gens, et les gens ont toujours utilisé son image pour transmettre un message de sa personnalité (que ce soit vrai ou non). Tout comme les Grecs, qui croyaient que barba non facit philosophum, à savoir « la barbe ne fait pas le philosophe », après plusieurs siècles, les Français sont toujours persuadés que « l'habit de ne fait pas le moine ». Et qu'est-ce que cela veut dire? Tout simplement que « les apparences trompent ». Nous vivons à une époque où nous sommes constamment jugés, et nous devons montrer à quel point nous sommes heureux et réussis; et combien tout ce que nous faisons, mangeons et les endroits que nous visitons sont intéressants. Il y a une forte pression sociale pour que nous soyons des experts et pleinement comblés dans tous les domaines. Mais évidemment, rien de tout cela n'est réel et derrière tant de belles images sur les réseaux sociaux, nous sommes simplement ce que nous sommes, avec nos peurs et nos défauts. Et malgré cette pression que nous subissons, nous diffusons constamment nos vies en temps réel, dans un système d'évaluation continue dans le monde virtuel. Nous sommes souvent encouragés à montrer une apparence illusoire, car nous croyons que c'est seulement de cette manière que nous serons acceptés socialement. Cependant, sous nos habits habitent des êtres dont les essences doivent être mises en évidence davantage.   Faça o download do áudio CLICANDO AQUI!  Bons estudos!  
Leia mais...

O que significa o provérbio: “Tout est bien qui finit bien”?

  O título dessa peça de teatro de Thomas Middleton e William Shakespeare, do original em inglês  « All's Well That Ends Well », acabou se transformando, na França, em um conhecido provérbio. « Tout est bien qui finit bien » poderia ser facilmente traduzido por « no final, tudo dá certo » ( «... se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim », como já dizia Fernando Sabino). Apesar de ser originalmente inglês, o recito discorre-se entre a França e a Itália. Ele narra a história de Hélène, uma órfã pupila da condessa de Roussillon, que é completamente apaixonada pelo filho desta última, o conde Bertrand. Mas como Hélène não é de origem nobre, a única esperança de se casar com o conde surge quando ela o ajuda a se reestabelecer de uma séria doença. Hélène é, então, presenteada com a possibilidade de escolher qualquer homem do reino para se casar. Ela escolhe Bertrand e, mesmo tendo salvado a sua vida, ele a recusa e diz que só se casaria com ela se ela conseguisse colocar uma aliança em seu dedo e engravidar dele. A história se desenrola e Hélène consegue finalmente cumprir as duas condições impostas pelo conde, que não vê outra alternativa a não ser honrar com seu compromisso. Ainda que o final deste conto seja de uma felicidade duvidosa (rs!), trata-se de uma frase motivadora, onde devemos continuar lutando, persistindo para uma conclusão afortunada. Eu costumava ouvir frequentemente essa frase na França, sobretudo após ter conseguido um bom resultado depois de ter passado por uma situação difícil ou de muito esforço. Sempre tinha um amigo próximo que vinha com essa frase como forma de reconforto.   Tradução: Le titre de la pièce théâtral de Thomas Middleton et William Shakespeare, en anglais « All's Well That Ends Well », s’est transformé dans un très célèbre proverbe en France. « Tout est bien qui finit bien », peut être traduit en portugais par « no final, tudo dá certo » ( «... et si ce n’est pas bien, c’est parce que ce n’est pas encore fini » selon l’écrivain Fernando Sabino). Bien que le scénario original soit anglais, le récit se passe entre la France et l’Italie. Il raconte l’histoire d’Hélène, une orpheline pupille de la comtesse de Roussillon, qui est follement amoureuse de son fils, le compte Bertrand. Cependant, puisqu’Hélène n’est pas d’origine noble, le seul espoir de se marier avec le comte vient après qu’elle l’ait aidé à se rétablir d’une sérieuse maladie. En remerciement, Hélène reçoit la possibilité de choisir n’importe quel homme du royaume pour se marier. Elle choisit Bertrand, qui refuse, bien qu’elle lui ait sauvé la vie. Il lui impose donc deux conditions pour pouvoir l’épouser : lui glisser une bague au doigt et tomber enceinte de lui. L’histoire se déroule et Hélène arrive à remplir les deux conditions imposées par le compte, qui ne voit pas d’autre alternative qu’honorer sa promesse. Même si on peut considérer que la fin de cette allégorie soit douteuse (lol), il s’agit d’une phrase de motivation, où l’on doit continuer à lutter et persister pour atteindre un résultat prospère. J’entendais très souvent ce proverbe en France, surtout après avoir réussi quelque chose suite à une situation difficile, ou avec beaucoup d’effort. Il y avait toujours un ami proche qui utilisait ce proverbe comme forme de réconfort.   Faça o download do áudio CLICANDO AQUI!  Bons estudos!
Leia mais...

O que significa o provérbio: “Il faut avoir deux cordes à son arc”?

  O provérbio original, que aparentemente data do século XIII, dizia a seguinte frase « Il faut avoir deux cordes à son arc ». Porém, ele acabou sofrendo algumas adaptações, e é mais comum ouvir hoje em dia « Il faut avoir plusieurs cordes à son arc ». Seja a tradução « É preciso ter duas – ou várias – cordas em seu arco », a ideia se mantém a mesma: devemos nos munir de diferentes meios para atingir um objetivo ou solucionar um problema. Essa expressão teria sido originada já no período do reino de Carlos Magno. Antes daquela época, os arqueiros iam para as batalhas munidos de seus arcos, que por sua vez, possuíam apenas uma corda. Entretanto, uma vez que a corda se rompia, os arqueiros se encontravam desmunidos. Visando o fortalecimento de suas tropas, Carlos Magno teria então ordenado aos seus soldados que se abastecessem com duas cordas, de maneira a garantir a sobrevivência dos arqueiros e a vitória das batalhas. Tradução: Le proverbe original, qui date apparemment du XIIIème siècle, est le suivant « Il faut avoir deux cordes à son arc ». Cependant, il a subi quelques adaptations, et il est plus commun d’entendre aujourd’hui « Il faut avoir plusieurs cordes à son arc ». Que l’on dise « deux » ou « plusieurs cordes à son arc », véhicule la même idée : nous devons nous munir de différents moyens pour atteindre un objectif ou solutionner un problème. Cette expression trouverait son origine à l’époque du règne de Charlesmagne. Avant cette époque les archers allaient à la bataille accompagnés de avec leurs arcs ne possédant qu’une seule corde. Toutefois, si la corde se rompait les archers si trouvaient démunis. Dans le but de renforcer ses troupes Charlesmagne ordonna à ses soldats de se munir de deux cordes, de manière à garantir leur survie et la victoire lors des batailles.   Faça o download do arquivo de áudio do artigo CLICANDO AQUI!   Bons estudos!
Leia mais...

O que significa o provérbio: “Les bons comptes font les bons amis”?

  Aparentemente, esse provérbio já havia sido citado por Aristóteles, antes de conhecer sua fama na França a partir do século XIX. « Les bons comptes font les bons amis » quer dizer, literalmente, « as boas contas fazem os bons amigos », em outras palavras, para preservar a amizade, cada um deve pagar o que deve ao outro, não deixando existir nenhuma dívida entre as partes. Eu considero esse provérbio como ‘primo’ e também complementar ao nosso famoso « Amigos, amigos , negócios à parte », onde encontramos igualmente uma correlação entre relacionamento pessoal e profissional, ou simplesmente o financeiro. No nosso caso, o provérbio diz que não devemos misturar relações amicais e negócios, ou seja, não devemos contar com a amizade para obtermos benefícios financeiros. Já no caso francês, a quitação de uma eventual dívida é importante para se manter o entendimento entre os amigos. Tradução: Ce proverbe, qui apparemment avait déjà été cité par Aristote, a connu sa renommée en France à partir du XIXème siècle. « Les bons comptes font les bons amis », veut dire qu’afin de préserver l'amitié, chacun doit s'acquitter de ce qu'il doit à l'autre, de façon à qu’il n’y ait plus de dette entre les amis. Je le considère ‘cousin’ et complémentaire au proverbe brésilien « Amigos, amigos , negócios à parte » (« amis, amis, affaires à part »), où l’on retrouve également une relation entre le rapport personnel et professionnel, ou tout simplement financier. Dans le cas brésilien, le proverbe dit que nous ne devons pas mélanger les relations amicales avec les affaires, en d’autres termes, on ne doit pas compter sur l’amitié pour un meilleur bénéfice financier. Tandis que dans le cas français, la quittance d’une éventuelle dette est fondamentale pour garder l’entente amicale.
Leia mais...

O que significa o provérbio: “Pierre qui roule n’amasse pas mousse”?

Este é um provérbio muito usado para qualificar o modo de vida de pessoas aventureiras, que não se preocupam nem um pouco com a segurança financeira. Ele faz uma metáfora da vida com a natureza, onde « pedra que rola não cria limo », ou seja, uma pedra em movimento não deixa o limo se acumular, da mesma maneira que uma vida rica em aventuras não permite economizar ou acumular bens. Os que gostam de uma vida mais agitada, cheia de viagens, saídas etc., tendem a não conseguir reunir um capital financeiro considerável, enquanto que aqueles mais caseiros, que não fazem gastos ‘supérfluos’, conseguem angariar mais fundos para um futuro mais seguro. Entretanto, sabemos também que as viagens formam uma riqueza para além da material. Com novas aventuras adquirimos experiências sociais e intelectuais que somente são obtidas através deste modo de vida. Além de ser muito gostoso apreciar novas paisagens, conhecer novas pessoas e provar novos sabores!!! Tradução e transcrição para o francês: Ceci est un proverbe utilisé pour désigner le mode de vie des personnes aventureuses, qui ne se soucient guère d’une sécurité financière. Il fait une métaphore de la vie avec la nature, où  «pierre qui roule n'amasse pas mousse», c'est-à-dire, une pierre en mouvement ne peut pas laisser la mousse s’y déposer, de la même façon qu’une vie riche en aventures ne permet pas d’épargner ou d'accumuler des biens. Ceux qui vivent une vie agitée, pleines de voyages, de sorties etc., ne sont pas en mesure de rassembler un capital financier important, tandis que les gens casaniers qui n’ont pas de dépenses «superflues» sont capables d'amasser plus de fonds pour un avenir plus sûr. Cependant, nous savons également que le voyage constitue une richesse au-delà du matériel. Avec de nouvelles aventures, nous accédons à des expériences sociales et intellectuelles qui ne sont obtenues que par ce mode de vie. En outre, c’est très agréable de profiter de nouveaux paysages, rencontrer de nouvelles personnes et goûter de nouvelles saveurs!!! Bons estudos!
Leia mais...

O que significa o provérbio: “Il ne faut pas mettre la charrue avant les boeufs”?

Esse provérbio nada mais é que a tradução literal do nosso tão famoso “não adianta colocar a carroça na frente dos bois”. Ou seja, de nada adianta se precipitar, o melhor é se organizar e fazer as coisas na ordem certa para obter o melhor resultado. Nos tempos atuais, onde tudo ocorre em grande velocidade, as pessoas andam sempre com pressa e nossas tarefas são sempre para ontem... Devemos nos dedicar um momento de pausa, respirar fundo e pensar nos nossos objetivos com mais calma e clareza. O fato de sempre nos preocuparmos com o futuro nos impede de estar atentos ao momento presente. Ce proverbe n’est rien de plus que la traduction littérale de notre fameux équivalent en portugais “não adianta colocar a carroça na frente dos bois”. C’est-à-dire, rien ne sert de se précipiter, il faut savoir s’organiser et prendre les choses par leur commencement pour les réussir. De nos jours, où tout va à grande vitesse, les gens sont toujours pressés et  impatients... On doit se réserver un moment de pause, afin de respirer profondément et penser à nos objectifs avec calme et clareté. Le fait de constamment anticiper nous empêche d’être attentif au moment présent. Para baixar os áudios completos, CLIQUE AQUI!
Leia mais...

O que significa o provérbio: “Les cordonniers sont toujours les plus mal chaussés”?

É interessante observar que, ainda que alguns provérbios não possuam a tradução literal na nossa língua, a ideia em geral prevalece a mesma. Esse provérbio, cuja tradução literal seria algo como “os sapateiros são sempre os mais mal calçados”, é muito semelhante ao nosso famoso “casa de ferreiro, espeto de pau”. Isto é, nós fazemos sempre o melhor serviço quando é para os outros, mas quando é para nos mesmos, somos muito mais negligentes. Il est intéressant d’observer que, bien que certains proverbes ne possèdent pas une traduction littérale en portugais, en général l’idée reste la même. Ce proverbe dont la traduction littérale s’approche de “os sapateiros são sempre os mais mal calçados”, est très similaire à notre fameux “casa de ferreiro, espeto de pau” (“chez le forgeron, l’épée est en bois”). Autrement dit, on fait mieux notre travail quand il est destiné aux autres, mais on le néglige quand l’objet nous revient. Para baixar os áudios completos CLIQUE AQUI!  Bons estudos!
Leia mais...

O que significa o provérbio “À vouloir trop avoir, l’on perd tout”?

Por Rodrigo Veloso “À vouloir trop avoir, l’on perd tout.” “Ao querer ter demais, perdemos tudo” Provérbio francês. Máxima de uma língua que apareceu pela primeira vez em documentos escritos no ano de 842 d.C., ou seja, há 1.176 anos atrás! Então que tal pensarmos nisso enquanto aprendemos francês? Aos pouquinhos, de palavra em palavra, de frase em frase, de música em música, com calma….e quando menos esperamos estamos falando a língua de Molière. Bons estudos! Faça o download dos arquivos de áudio do artigo CLICANDO AQUI:
Leia mais...

O que significa o provérbio “Quand on parle du loup, on en voit la queue”?

Por Rodrigo Veloso

A tradução direta é: "quando falamos do lobo, vemos a cauda".

No Brasil, falamos “falou no diabo, apontou o rabo”. Já no francês, a frase é muito similar e tem o mesmo significado, mas usa-se lobo e não “diabo”. Na verdade, pra mim essa expressão me parece mais encaixada com aquela: "não morre mais!", usamos ela quando estamos falando de alguém e essa pessoa aparece, sabe? Pois é isso igual em francês...

Eu aprendi essa expressão numa situação engraçada... Eu morei uma época na rua da minha sogra... Você já escutou a frase que diz que "a distância que devemos morar da nossa sogra não deve ser nem muito longe que ela deva vir com uma mala, nem muito perto que ela possa vir andando"? Pois bem, no meu caso, ela vinha andando... rs...  e muitas vezes de carro mesmo... Ou seja, o tempo que já era curto, ficava menor ainda....

E vire e mexe, quando falávamos da minha querida sogra, abracadabra! Ela aparecia... Trazia aquela sopa, uma baguete, vinha ajudar no banho com as crianças, ou, ainda, lavava uma louça se não tivesse nada mais pra fazer... Ah sim, ela ajudava, e não ficava sem fazer nada...

Bem e quando ela chegava a expressão que saía era sempre essa: "quando on parle du loup..." e até parava-se por aí..." Sub-entendia-se a continuação...

Bem, é isso por hoje gente, que minha sogra acabou de ligar por engano no meu telefone, procurando pela filha dela, afinal a lista de chamadas recentes no celular é como a lei de murphy, quando pode dar errado, sempre dá:

Agora vou parar de escrever e falar com minha sogra lá na França um pouquinho: "bonjour cher belle mère, oui, tout va bien dans les tropiques"... rs... E tinha que terminar assim, afinal, "quand on parle du loup, on en voit la queue"!

Leia mais...

O que significa o provérbio “Le mensonge n’a pas de pieds”?

Este provérbio pode ser traduzido como “a mentira tem perna curta”. Essa é na verdade a tradução mais lógica... Porém não é a tradução direta. Se formos analisar palavra por palavra veremos que o provérbio em francês traduzido literalmente ficaria "a mentira não tem pés"... Outro detalhe legal de observar é que mentira aqui é um substantivo masculino "o mentira"... "Le" é o artigo que significa "o"... Quer saber como fica este provérbio pronunciado em francês? Aqui vai uma dica: entre no site: http://www.acapela-group.com/ Selecione o idioma francês nas opções, escolha qual voz você preferir, copie e cole a frase do provérbio e escute o som que será gerado! Tente com várias vozes diferentes! ; ) Bom divertimento!
Leia mais...